Mesmo
na Aldeia, a História também está na rua e está bem visível na fachada
destas Alminhas.
Quem
transformou a imaginação em realidade, estava longe de adivinhar que
estaríamos – desde há longos anos, como mostra a foto.
As
ruas da Aldeia têm várias cicatrizes e mazelas, que se manterão
até que os poderes públicos e privados assim o permitam e
autorizem.
Dada
a inércia, até parece que nos esquecemos que estas Alminhas são
uma edição de um só exemplar, irrepetível – que, portanto, a
meu deveria ser preservada no seu estado original.
Quem
consentiu ou legitimou a entidade que colocou aquelas caixas nas
Alminhas,
uma
pequena edificação de 1917
e um raro vestígio do nosso passado, ainda praticamente intacto na
Aldeia?
Isto
é o progresso? O progresso não trouxe conhecimento técnico, e
científico, e histórico, e tecnológico? O progresso não aumentou
a visão de conjunto?
Insurgimo-nos
contra a devastação do património no Iraque por causa da guerra,
mas na Aldeia de que nos serve a paz se não existe bom senso?
Reponha-se
urgentemente a dignidade ao raro vestígio ainda existente do passado
da Aldeia – se possível, já!..
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