António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
domingo, 14 de dezembro de 2014
"Por que razão é que, acedendo como nunca a uma possibilidade de falar universal, com as “redes sociais” garantindo um tecido de vozes como nunca se ouviu, se diz tão pouco?"
"O deserto cresce. Infeliz aquele que crê no deserto.” (Nietzsche) Em tempo. José Pacheco Pereira escreve aqui um texto interessante — coisa rara no nosso panorama da chamada “cultura intelectual”...
Neste blogue todos podem comentar... Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas. O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor. No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM. Obrigado pela sua colaboração.
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