Muito menos, a felicidade e a dignidade passam por um carrão ou por cartões de crédito.
O
ano prestes a finar-se, 2014, foi duro para a generalidade de todos nós. Ficámos mais pequenos, mais pobres, mais desesperados e mais à deriva.
O ano que hoje acaba, mostrou-me, mais uma vez, que a felicidade e a dignidade passam por outras coisas mais ao nosso alcance, mas não menos difíceis e importantes de alcançar.
Nomeadamente, por andar de cabeça erguida e a coluna vertebral direita.
O ano que hoje acaba, mostrou-me, mais uma vez, que a felicidade e a dignidade passam por outras coisas mais ao nosso alcance, mas não menos difíceis e importantes de alcançar.
Nomeadamente, por andar de cabeça erguida e a coluna vertebral direita.
Passam também por, em qualquer
circunstância, tentarmos dar o nosso melhor.
O que sabemos que é difícil, pois vivemos numa sociedade - e numa cidade - em que o medo se transformou num instrumento ideológico ao dispor da classe dominante. Resta resistir.
Quem tem experiência de vida e memória sabe que já passámos por pior.
Entretanto, fica o desejo do possível 2015 para todos.
Quero endereçar os votos de um 2015 repleto de Saude e Amor. Que encontremos a esperança, perdida ou roubada, por vendilhoes e traidores do povo, a quem chamam de seu. E a vida continua, mas acima de tudo. A luta continua
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