Como se diz na Aldeia, “o futuro a Deus pertence”.
Quer isto dizer, no fundo, que nada estará certo para amanhã.
Como dizia Joaquim Namorado, devemos estar preparados para tudo, “até para comer merda com colheres de chá”.
Nunca fui rico, também nunca passei fome – felizmente, como diria o velho Inácio da minha Aldeia, “a fome também nunca passou por mim”.
Portanto, o segredo tem sido encarar a vida de frente.
Sobretudo, acreditar e nunca desistir de lutar.
Saber viver, na abundância e na penúria, ser feliz com sol, frio ou com chuva, porque a felicidade não depende disso: a felicidade depende, a meu ver, da paz interior e do que fazemos da nossa vida.
Como dizem na minha Aldeia, há aqueles que "só se lembram de S. Bárbara quando faz trovões".
Por isso é que a minha Aldeia não passou da cepa torta, pois tem sido uma vila de remedeio.
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