Na
última reunião de Câmara, vedada à presença do público e da
comunicação social, a coligação Somos Figueira pediu ao
presidente da Câmara que retirasse da agenda a discussão e votação
do Orçamento para 2015 e das Grandes Opções do Plano para o
triénio 2015-2018.
Segundo nota da coligação, o vereador João
Armando Gonçalves «lamentou profundamente que, pela primeira vez na
história da democracia figueirense, os documentos mais importantes
para a gestão municipal fossem discutidos numa reunião vedada à
presença de munícipes».
Perante «a intransigência do
presidente da Câmara, que rejeitou a solicitação da coligação,
os vereadores da oposição decidiram não participar na votação domesmo». Contudo,
«porque entenderam ser a melhor maneira de servir o interesse dos
munícipes, os vereadores da coligação comunicaram ao executivo a
sua avaliação dos documentos, apontando críticas específicas
relativamente a algumas rubricas e colocando questões decorrentes da
leitura que fizeram do Orçamento e das Grandes Opções do Plano».
O
orçamento da empresa Figueira Parques para 2015, segundo a vereadora
Anabela Tabaçó, apresentava «erros grosseiros, contas mal feitas,
má formatação, ausência de paginação e do parecer do Revisor do
Oficial de Contas, entre outros. Os erros grosseiros apontados pela
vereadora da coligação fizeram o presidente da Câmara retirar o
documento da agenda».
O
documento vai ser de novo apresentado e votado na próxima reunião de Câmara, após
ser revisto.
Já
segundo nota à comunicação social enviada pelo gabinete da
presidência, o orçamento para o ano de 2015, no valor global de
41,2 M€, "é um orçamento de grande realismo – um orçamento
verdadeiramente equilibrado e com Potencial para execução a 100%".
Segundo a mesma nota, "o Município da Figueira da Foz encontra-se a executar um Plano de Saneamento Financeiro que se encontra em cabal cumprimento com a redução paulatina de endividamento de médio/longo prazo [início de 2014 – cerca de 42,3 M€; fim de 2014 – cerca de 36,3 M€; fim de 2015 – 31,9 M€]".
O orçamento agora aprovado "prevê um aumento das receitas correntes e uma diminuição das despesas correntes (incluindo redução das despesas com pessoal)."
Segundo a mesma nota, "o Município da Figueira da Foz encontra-se a executar um Plano de Saneamento Financeiro que se encontra em cabal cumprimento com a redução paulatina de endividamento de médio/longo prazo [início de 2014 – cerca de 42,3 M€; fim de 2014 – cerca de 36,3 M€; fim de 2015 – 31,9 M€]".
O orçamento agora aprovado "prevê um aumento das receitas correntes e uma diminuição das despesas correntes (incluindo redução das despesas com pessoal)."
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