Ontem,
pela primeira vez – há sempre uma primeira vez – estive atento
ao programa Quadratura do Círculo, na SICN.
Estive
especialmente atento ao candidato a primeiro ministro e comentador António
Costa, que esteve presente, como habitualmente, com Pacheco Pereira e Lobo Xavier.
António
Costa disse algumas coisas. Nomeadamente, classificou as detenções,
no âmbito da investigação aos vistos Gold, como graves e
preocupantes. O candidato do PS a primeiro-ministro sublinhou, porém,
“que embora possam vir a ser feitas alterações, é preciso não
confundir a atribuição dos chamados vistos dourados com eventuais
ilegalidades que tenham sido praticadas.”
Não
ouvi, porém, fazer promessas exequíveis e que não ficam mal a um
político, que diz querer romper com o passado.
Por
exemplo, algo como isto: "quando formos Governo, quando for
primeiro-ministro, vamos acabar, vou acabar de imediato com a lavagem
de dinheiro e a falta de transparência, como a compra de
livre-trânsito europeu de honorabilidade que é a venda da
nacionalidade através dos vistos dourados, com reflexos ridículos na
criação de emprego".
Em tempo.
"Há uma crise dos portugueses consigo próprios.
Têm vergonha de ser portugueses.
A única coisa que os exalta é o futebol." - Gonçalo Ribeiro Telles
Sem comentários:
Enviar um comentário
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.