Li
no jornal Público e passo a citar:
“Cavaco
Silva não poupou nos adjectivos e Durão Barroso respondeu com
“emoção” à “generosidade” das palavras do chefe de Estado.
E com um assinalável balanço, passados dez anos: “Foi correcta a
decisão que tive que tomar em 2004”. Durão Barroso referia-se
assim ao pedido de demissão de primeiro-ministro que então dirigiu
ao Presidente Jorge Sampaio antes de rumar a Bruxelas.”
Por
variadíssimas razões, entre as quais não está necessariamente o
interesse público, os políticos têm alguma dificuldade em perceber
diferenças elementares entre o que pensam e a realidade.
Não
percebem, ou fingem não perceber que, por exemplo,
os seus desejos quase nunca são a realidade.
Por sua vez, passados
dez anos, Barroso – ou a sua consciência - achou que precisava de
se justificar.
Bastou-lhe
um pretexto, proporcionado por uma única pessoa, para se
auto-elogiar e confundir a realidade com os seus desejos.
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