sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Ainda Pires de Lima, porque um momento único e insólito, daqueles que é mesmo preciso ver e ouvir, não vai lá com palavras e descrições...


Presumo que a minha opinião sobre este governo é a da maioria dos portugueses: que é constituído, maioritariamente, por gente desqualificada, impreparada e incompetente. Alguns, parecem-me mesmo destituídos de capacidades intelectuais.
Recuemos e recordemos, para comparar os objectivos acordados no memorando da troika com o que se atingiu após os 3 anos de castigo a que quase todos fomos severamente sujeitos.
Havia um remédio a tomar e deram-nos um dose de cavalo e descuraram parte das medidas complementares.
Ficámos quase em estado vegetativo.
Temos uma economia arrasada, a dívida cresceu e o povo ficou cada vez com mais dificuldades e quase desistimos de ter filhos. Milhares – já li algures, que mais de 300 mil mil - foi para outros países.

Passos Coelho já mostrou a sua raça, quando contrariado: aquela da enxada mostrou o estilo...
Paulo Portas é o que é: a política para ele é um palco e faz de tudo para poder ter um lugar na peça em cartaz. Vende a alma a deus ou ao diabo, diz-se e desdiz-se, efabula, inventa, aumenta, empola, volta atrás, passa ao lado, passeia, diverte-se, vai à boleia, tira partido do que outros fizeram, congemina, conjura, intriga - um verdadeiro artista; um actor. 
Em vez de ter seguido uma carreira no mundo do espectáculo, para desgraça nossa, foi para a política (e o país deixou...)

Mais recentemente, veio o Pires de Lima, um homem de acção e do terreno e um empresário de sucesso.
Porém, desde que foi para o governo, deve ter sido contagiado e começou a estragar a imagem que andou a construir durante tantos anos.
Manipulou números (mas, isso todos têm feito ao longo dos anos...) e ontem protagonizou na Assembleia da República o número que pode ser visto no vídeo. 
Não percebi, ao certo o que aconteceu: fiquei na dúvida se quis, apenas, fazer um número engraçado e perdeu o controle, se estava com os copos,  ou se é mesmo assim,  e não se sabia...

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