A
prioridade continua a ser o défice.
Continua a não haver vida para
além do défice.
Todavia,
o Estado continua a debater-se com enormes problemas financeiros.
Continua
a haver derrapagem da despesa pública.
As receitas dos impostos,
principalmente de quem trabalha, aumentaram. Continuam a ser
necessários os sacrifícios, porque estas coisas da economia apenas
fazem efeito a médio prazo...
Em
2002, já lá vão 12 anos, com o PSD então no governo, foi este o
discurso que deu origem a uma subida da taxa do IVA de 17 % para 19
%.
Na altura, disseram-nos que seria temporário e logo que a
economia começasse a acelerar o seu crescimento, a taxa seria
reposta ao valor anterior.
A medida, criticada na altura pelo PS,
e pelo próprio governador do Banco de Portugal, resultou numa
diminuição do consumo privado e inerente crescimento da economia a
taxas negativas no ano de 2003.
Em
2005, com o mesmíssimo discurso com que se justificou a subida
de 2002, a taxa do IVA passou de 19 % para 21 %.
Em
2002, disseram-nos que seria temporário, em 2005 disseram-nos que
duraria no máximo até 2008, mas com a garantia de que assim que a
economia começasse e a apresentar um crescimento robusto, a taxa
seria reposta em 19 %.
Em
2014 é o que sabemos: o IVA está nos 23%...
O
problema, dizem-nos, é a despesa pública. E medidas concretas
para descer a despesa pública não existem, dizem-nos...
Esperar
do PS, do PSD e do CDS, claro, que reformem o Estado, é algo como
acreditar que, como dizem na Aldeia, uma doença má se cura
sozinha.
E
há medidas tão fáceis e tão simples...
Para
reformar o Estado, bastaria que o PSD, o PS e o CDS, claro, se
dispusessem a expurgar a administração pública, local, regional e
nacional, dos milhares de boys e girls que lá colocaram ao longo de 40 anos.
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