quarta-feira, 12 de novembro de 2014

A «estória» do tirano de Siracusa e a espada suspensa sobre o amigo invejoso e bajulador...


A crónica de hoje do eng. Daniel Santos no jornal AS BEIRAS - A espada de Dâmocles - é uma «estória» interessante... 
Conta-se que Dionísio, tirano de Siracusa, que vivia num luxuoso palácio, com o poder todo e servos às ordens para tudo, tinha um amigo invejoso e bajulador. 
O rei, cansado de o ouvir, propôs-lhe que o substituísse por um dia. 
E Dâmocles viu-se com uma coroa de ouro na cabeça - e, cercado de honras, de luxo e de prazeres, julgou-se o homem mais feliz do mundo. 
Sentado à mesa, onde se servia um banquete lauto, com vinhos raros, perfumes e música, inebriado, levantou os olhos. 
E o que viu? 
Uma enorme espada flamejante, afiada e pontiaguda, presa ao tecto apenas por um fio, que pendia sobre a sua cabeça. 
Aterrado, todo o entusiasmo se esvaiu e o rosto empalideceu. Era essa espada pendente que Dionísio via todos os dias, na ameaça constante de algo ou alguém cortar o fio. 
Contada que está a  «estória», como informação complementar à crónica do eng. Daniel Santos, fica o resultado da participação da Figueira da Foz, que concorreu com o programa de reabilitação urbana e a remodelação do mercado municipal (tendo sido seleccionado o primeiro), ao prémio Município do Ano – Portugal 2014, promovido pela Universidade do Minho. 
A final realizou-se  em Guimarães e a cidade do Fundão venceu a nível regional. O prémio nacional foi para Lisboa, que concorreu com requalificação da Mouraria.

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