"A estrada mais movimentada do concelho entre a Figueira e a Marinha das Ondas, a EN109, é também a mais degradada, mal sinalizada e perigosa.
Quem é responsável pela ausência de manutenção?
Que medidas foram tomadas para diminuir a sinistralidade?
Há um “Plano”?
Ali quase ao lado uma autoestrada (A17 ) nova e sem trânsito: quilómetros e quilómetros de investimento
absolutamente improdutivo.
As Parcerias Público Privadas não funcionam a bem da comunidade. Os preços são exorbitantes, de carro, Figueira a Leiria custa 216 euros por mês, 2 592 euros por ano, só em portagens!
Neste cenário, a maioria das pessoas, e empresas de transporte, opta por circular as perigosas estradas locais,
em prejuízo das populações.
Os “passes de circulação nas AE” com um valor fixo anual levariam a um aumento do tráfego. Este sistema é comum a vários países europeus (Áustria 76 €/ano e Rep. Checa, 50 €/ano).
É insensato construir as AE e depois não as utilizar.
As alternativas às rodovias continuam a ser ineficazes.
A ligação ferroviária entre o porto comercial e as principais indústrias do concelho seria um bom investimento a longo prazo, potenciando reduções no consumo de combustíveis fósseis (importados) e usando a nossa energia (electricidade), para além das óbvias vantagens ambientais e de saúde pública.
Poder-se-ia fazer muito melhor com os mesmos recursos, caso “as políticas fossem outras”."
João Vaz, consultor de ambiente e sustentabilidade no jornal AS BEIRAS.
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