Porém, houve coisas coisas das quais tive de desistir durante o percurso...
Entre elas, uma profissão - jornalista...
Bonitinho nunca rimou com Agostinho...
Hoje, almocei com um Amigo de muitos anos: o Zé Quaresma. Foi através dele que tive conhecimento que Emídio Rangel, jornalista, fundador da TSF e antigo director-geral da SIC e da RTP, morreu nesta quarta-feira. Estava internado há várias semanas, devido a complicações provocadas por um cancro.
Rangel começou a sua vida profissional na rádio, em Angola na década de 60. Veio para Portugal já depois do 25 de Abril, formou-se em História. Esteve 12 anos na Radiodifusão e em 1988 fez parte da equipa fundadora da TSF.
Com o lançamento da televisão privada, Francisco Pinto Balsemão convida-o para director de Informação da SIC.
Ali, acumulou depois também as funções de director de programas e assumiu o cargo de director-geral. Levou o canal à liderança das audiências num caminho fulgurante, chegando mesmo a mais de 50%. Mas acabou por sair numa altura em que a estação começou num caminho descendente de perda de audiências para a TVI, quando esta começou a emitir sucessivas edições do reality show Big Brother - cuja compra Rangel recusara.
Para mim, Emídio Rangel foi o Homem que recusou o Big Brother.
E não foi certamente por ter sido burro...
Ele sabia, melhor do que ninguém, que a guerra das audiências existia - e vai existir sempre...
Em tempo.
Boa noite gostava de saber como posso ouvir esta reportagem "A reportagem era a sua paixão e com uma delas venceu um prémio Gazeta: a vida na vila de Ereira, isolada durante o Inverno. A viagem ao país profundo é uma marca que perdura na TSF." penso que seja uma reportagem da minha aldeia. desde ja agradeço .
ResponderEliminarprovou que nem tudo vale, e ainda bem que recusou o bigbrother, esse exemplo triste da cultura de massas ou anti-cultura, programa mais rasca nunca vi e nada se aprende, só banaliza, e nem sei que entretimento tem, mais um produto da industria cultural que se dispensa. Conheço apenas de ouvir os comentários nos transportes públicos e em algumas revistas cor-de-rosa que passam pela minha mão, uma tristeza, só os participantes em si são um espanto.
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