quinta-feira, 24 de julho de 2014

É tão fácil e simples falar do óbvio

No geral, gosto das crónicas de Rui Curado da Silva, de que, aliás, sou leitor assíduo.
São simples, directas, objectivas e concisas. Habitualmente, o que aprecio sobremaneira, vão directas ao óbvio.
É o caso da que hoje publicou no jornal AS BEIRAS,O «evento» quotidiano”.
Fica um extracto. 
“Permitam-me ainda relembrar que há um “evento” quase diário que ocorre durante os três meses de Verão em toda a costa do concelho, que é a ida à praia.
É um “evento” ecológico que não requer a contratação de artistas estrangeiros ou de artistas pimba (tanto do agrado dos nossos autarcas) e que dá de comer a muita gente, do vendedor de bolachas americanas ao restaurante da moda. Requer apenas que sejam contratados nadadores-salvadores em condições minimamente dignas durante três meses, requer o pagamento de salários justos, o estabelecimento de horários e condições de trabalho que não envergonhem ninguém.
Não me parece que esteja a ser dada a devida importância aos nadadores-salvadores e ao “evento” quotidiano que assegura a sobrevivência de muitos pequenos negociantes.
Sem este “evento” os “12 eventos 12 meses” (ou 24 se quiserem) poderão ficar ameaçados.
Já agora não seria mau investir nas nossas praias para que outros “eventos” se possam estender ao inverno, como é prática de surf ou de desportos com velas, asas e paraquedas.”
O resto poder ser lido na edição impressa de hoje do jornal AS Beiras. 
E, normalmente, também aqui...

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