António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
terça-feira, 10 de junho de 2014
A classe política que temos na Figueira: um grupo social profissionalizado, não ao serviço do concelho e do povo, mas das máquinas partidárias...
Constato com satisfação a enorme quantidade de jovens que compõem as nossas orquestras filarmónicas e os muitos que integram elencos de grupos de teatro. O mesmo acontece com o seu interesse pelo concurso de leitura que todos os anos se desenrola em várias fases. Nesta altura, a nossa preocupação deve ir para o facto de o país não estar à altura desta geração e não ser capaz de a aproveitar para seu proveito. Isto, sim, pode ser grave.”
António Tavares, vereador do PS, hoje no jornal AS BEIRAS
Em tempo.
Não estou a ver como é que o PS e o PSD, num futuro que perspectivo próximo, vão mudar o ambiente político, expurgando-o dos espectros que lhe empestam o ar...
Por isso, vamos continuar a ler cronistas, vereadores do arco da tragédia deste poder, professores e comentadores a lamentarem o ar que respiram.
Não seria já mais do que tempo de fazer entrar ar puro?...
1 comentário:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Ó camarada é hora de entrar ar puro mas primeiro é preciso extrair o ar viciado e podre.
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