Ontem,
o eng. Daniel Santos, entregou uma carta aberta ao presidente da
câmara, vereadores e comunicação social, no decorrer da reunião
da autarquia figueirense.
Fê-lo
na qualidade de cidadão figueirense e ex-aluno da Escola Bernardino
Machado.
Manifesta
solidariedade com a “indignação” do presidente do agrupamento
de Escolas Figueira Mar, Pedro Mota Curto, na sequência das
declarações proferidas pelo director da Escola Secundária Joaquim
de Carvalho, Carlos Santos, numa entrevista dada ao jornal AS
BEIRAS.
Recorde-se,
que nessa entrevista Carlos Santos considerou a sua escola e a
congénere Cristina Torres melhor posicionadas para receber alunos.
“Sei
que não compete à câmara resolver este problema, mas compete-lhe
resolver os problemas dos figueirenses. Estamos a falar da mais
antiga escola da Figueira da Foz”, disse Daniel Santos.
“Registo
com agrado a evolução que a escola teve nos últimos anos”,
ripostou o presidente
da
câmara. “Aguardamos a evolução das opções políticas sobre o
ensino. Há um forte incentivo à formação permanente e em retomar
um pouco o velho ensino da Bernardino Machado”, disse ainda João
Ataíde.
Por
sua vez, o vereador da educação António Tavares afirmou: “neste
momento, em termos de valorização da própria escola, estamos a
tratar todo o processo burocrático no sentido de aprovar novos
cursos de Especialização Tecnológica”. “Já fizemos visitas à
escola com o conselho
directivo do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra e estão a
ser feitos contactos com empresas”.
O
vereador da coligação Somos Figueira, Miguel Almeida, foi mais conclusivo: “não se olhou para Bernardino Machado como se devia
ter olhado”. “Durante anos tem sido o patinho feio do concelho”.
E a prosseguir salientou: “não se percebe como a Bernardino
Machado está nas condições que está e a Joaquim de Carvalho tenha
conseguido fazer o que se fez (referia-se às instalações)”.
Miguel
Almeida concluiu com um apelo à câmara para uma “acção forte
para ajudar a escola a aprovar os cursos que são necessários”.
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