António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
terça-feira, 20 de maio de 2014
Os políticos e as campanhas eleitorais
Numa das conversas, um cidadão explicou que estava ali como solução de recurso, depois de ter saído de uma fábrica de celulose da região.
"Vamos trabalhar para que as pessoas possam trabalhar onde gostarem", garantiu o líder do PS.
O Secretário-geral e os candidatos foram também confrontados com queixas de peixeiras e de pescadores, ou pela falta de poder de compra dos cidadãos, ou pela estratégia de preços seguida pelas grandes superfícies comerciais.
"Sei do que me está a falar. Sei que isso acontece na agricultura e na pesca", respondeu António José Seguro, sublinhando depois: "Sem contacto com os problemas reais dos cidadãos, a política não faz sentido".
Como bom e experiente político do chamado “arco do poder” em campanha eleitoral, António José Seguro faz o óbvio: nestas alturas, o trabalho deles é dizer aquilo que o povo quer ouvir.
Infelizmente, para eles, será, também, depois de eleitos, fazer o que se espera deles...
Todos nos lembramos, certamente, do mais recente exemplo, protagonizado por um politico do "arco da tragédia deste poder"...
Passos Coelho, depois de eleito, fez exactamente aquilo que disse que não faria na campanha eleitoral de 2011...
1 comentário:
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O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
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Obrigado pela sua colaboração.
Deviam era levar também este sr. a ouvir a preocupação dos Figueirenses.
ResponderEliminarSerá que o levaram ao oásis?Ao parque de estacionamento do hospital?Ao jardim?Pois se calhar não! mas deviam tê-lo feito para ver se ele ralhava com alguem.