terça-feira, 6 de maio de 2014

O verdadeiro interesse da política é para aqueles que dela vivem... Aos "adeptos" só o resultado do jogo afecta...

foto António Agostinho
"«Preferia não o fazer» é o que de melhor me ocorre para a explicação da problemática (?) do parque de estacionamento do hospital. A câmara, como Bartleby, «Preferia não o fazer». Às vezes, na vida, todos gostaríamos de responder como a personagem de Melville, mas a vida é muito mais complicada do que uma resposta tão simples."
António Tavares, vereador PS hoje no jornal AS BEIRAS

Em tempo. 
Ao contrário do que pensam os "craques" locais da política, não somos todos uma cambada de carneiros mansos e obedientes que eles vão tendo a paciência, e fazendo o favor, de pastorear, naquela que pensam ser a sua quinta onde nos tosquiam a lã e comem a carnuça. 
Não nos tomem, porém, a todos por idiotas. 
O protocolo que o PS assinou, via Câmara, pelo punho do senhor presidente da câmara, constituiu uma traição aos utentes do Hospital Distrital da Figueira da Foz, e mais uma ignomínia praticada, sobretudo, para quem mais precisa de cuidados de saúde, próximos, cuidados de saúde, esses, que mesmo antes do estacionamento pago, já não eram baratos. 
O posterior carpir partidário, de que foi exemplo a última Assembleia Municipal, não passou de lágrimas de crocodilo. 
O que na realidade aconteceu, neste assunto muito em concreto, foi que os partidos – todos – principalmente os que já passaram pelo poder local, como é hábito, protagonizaram um conjunto de habilidades.
Por outras palavras, fizeram política, no seu entender,  e negligenciaram as suas responsabilidades para com as pessoas que deveriam representar. 
Talvez nem se tenham apercebido, mas desta vez ficou bem patente a inutilidade da "política que fazem".

2 comentários:

  1. Sabe senhor Tavares a politica é linda os homens é que a tornam feia principalmente quando para cumprirem ordens de quem manda teem de votar contra a sua vontade.

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  2. É por causa de decisões irracionais como esta - a do parqueamento pago do hospital - em que os rapazes e raparigas da equipe ou claque partidária maioritária se limitam a levantar o braço que a política e os poliíticos estão no nível em que estão.

    Após 40 anos do 25 de Abril ainda está por fazer uma revolução de mentalidades e sobretudo de educação psicológica para a democracia.

    Os nossos eleitos esquecem-se de uma obrigação fundamental qual seja a de que devem obediência aos interesses dos cidadãos que os elegem e não a ordens de um qualquer cacique os caciques locais dos partidos.

    Por estas e por outras as pessoas estão-se marimbando para estes boys e girls que não passam de uns meros membros de claques...

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