Constança Cunha e Sá, ontem, na TVI 24
Escolher,
segundo os dicionários, é um processo mental que envolve o juízo
acerca dos méritos de múltiplas opções e a consequente opção
por uma delas.
O
processo é mental, mas dá-nos a sensação de uma liberdade que nem
sempre temos.
Desde
logo, porque grande parte das nossas escolhas faz-se com base em
informação por vezes manipulada e deficiente. Essas opções são,
por conseguinte, quase sempre condicionadas.
Contudo,
muitas vezes são também de conveniência, de oportunidade, têm
motivos fúteis ou conjunturais.
Há
opções iguaizinhas, a que damos nomes diferentes, para acreditarmos
na ficção de que estamos perante um variado leque de escolhas.
Todavia,
há uma coisa que é verdade: a escolha é uma opção. Pode ser uma
opção hesitante, incompleta, mas uma escolha é uma opção que
contribuirá para um resultado.
Quando
a escolha está feita, acabou o processo mental. Acabou, também, a
comédia. A seguir, sofremos as consequências das nossas opções.
Não
votar no dia 25 é aceitar este governo. Quem ficar em casa, merece o
governo e a Europa que tem.
Decidam-se.
Segunda-feira
é já a seguir a domingo...
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