sábado, 10 de maio de 2014

A terapia da escrita não é a vida real, mas a vida real na política é uma fantasia...

“Quando saímos do país e visitamos o resto da “Europa civilizada”, de imediato sentimos uma diferença: as estradas estão pintadas, as passadeiras são visíveis, os peões estão protegidos.
Os portugueses já estão habituados ao desleixo na manutenção da via pública e em particular da sinalização das ruas e estradas, e por isso poucos são os que protestam.
A Divisão de Trânsito contribui para o cenário: a sua ação é quase invisível.
Tirando algumas lombas e meia dúzia de vias bem sinalizadas, o panorama geral é mau. A notícia de uma pessoa que faleceu num acidente rodoviário, em Brenha, há poucos dias, deveria comover-nos. Tratasse de alguém que faleceu, supostamente, devido à incúria e falta de atenção dos outros, sejam as autoridades ou os condutores.
Muitos eleitores esperam (?) que o atual executivo tenha capacidade para corrigir várias insuficiências em matéria rodoviária. A prevenção dos acidentes também se faz com coisas simples: pintura das rodovias, passadeiras marcadas e elevadas, ilhas de atravessamento, cruzamentos bem sinalizados, passeios mais largos e protegidos do estacionamento abusivo, etc.
Falta informação: onde ocorre a maioria dos acidentes e porquê? E os atropelamentos?
Que medidas estão programadas para evitar acidentes? Existe um Plano Municipal de Prevenção Rodoviária? Quais os objetivos locais em matéria de redução da sinistralidade?
Quantos quilómetros de rodovia estão em mau estado, e por isso são perigosos, e quantos quilómetros nunca viram a tinta que demarca o eixo de via?”

Em tempo.
O título é da responsabilidade do autor deste blogue.
O texto da crónica é do engenheiro João Vaz, consultor de ambiente e sustentabilidade, e foi publicado hoje no jornal AS BEIRAS.
Espero que o vereador do pelouro do Trânsito, Carlos Monteiro, não pense que o eng. João Vaz, com esta crónica, ou eu com este título, lhe está a denegrir a imagem!

1 comentário:

  1. Ó camarada deixa acabar as festas que depois a malta pensa nisso.
    Agora estamos preocupados com o estado do piso para a próxima festa dos piratas.
    E antes de resolver alguns problemas de transito estamos a preparar a pintura do této da praça 8 de maio.

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