“Quando
saímos do país e visitamos o resto da “Europa civilizada”, de
imediato sentimos uma diferença: as
estradas estão pintadas, as passadeiras são visíveis, os peões
estão protegidos.
Os
portugueses já estão habituados ao desleixo na manutenção da via
pública e em particular da sinalização das
ruas e estradas, e por isso poucos são os que protestam.
A
Divisão de Trânsito contribui para o cenário: a sua ação é
quase invisível.
Tirando
algumas lombas e meia dúzia de vias bem sinalizadas, o panorama
geral é mau. A notícia de uma
pessoa que faleceu num acidente rodoviário, em Brenha, há poucos
dias, deveria comover-nos. Tratasse de
alguém que faleceu, supostamente, devido à incúria e falta de
atenção dos outros, sejam as autoridades ou
os condutores.
Muitos
eleitores esperam (?) que o atual executivo tenha capacidade para
corrigir várias insuficiências em
matéria rodoviária. A prevenção dos acidentes também se faz com
coisas simples: pintura das rodovias, passadeiras
marcadas e elevadas, ilhas de atravessamento, cruzamentos bem
sinalizados, passeios mais largos
e protegidos do estacionamento abusivo, etc.
Falta
informação: onde ocorre a maioria dos acidentes e porquê? E os
atropelamentos?
Que
medidas estão programadas para evitar acidentes? Existe um Plano
Municipal de Prevenção Rodoviária? Quais os objetivos locais em
matéria de redução da sinistralidade?
Quantos
quilómetros de rodovia estão em mau estado, e por isso são
perigosos, e quantos quilómetros nunca viram
a tinta que demarca o eixo de via?”
Em tempo.
O título é da responsabilidade do autor deste blogue.
O texto da crónica é do engenheiro João Vaz,
consultor
de ambiente e sustentabilidade, e foi publicado hoje no jornal AS BEIRAS.
Espero
que o vereador do pelouro do Trânsito, Carlos Monteiro, não pense
que o eng. João Vaz, com esta crónica, ou eu com este título, lhe está a denegrir a imagem!
Ó camarada deixa acabar as festas que depois a malta pensa nisso.
ResponderEliminarAgora estamos preocupados com o estado do piso para a próxima festa dos piratas.
E antes de resolver alguns problemas de transito estamos a preparar a pintura do této da praça 8 de maio.