"Economicamente, em termos relativos, Portugal continua na
cauda Europa. O endividamento externo em termos absolutos é extremo. O
crescimento continua anémico. O desemprego, esse sim, duplicou, triplicou,
quadriplicou… A emigração forçada voltou.
As famílias para as quais sempre esteve tudo bem, são as
mesmíssimas do "antigamente", as outras estão sob um rolo compressor
fiscal e o Estado Social a caminha silenciosamente para a iniquidade. A
comunicação social tem dono(s) e não arrisca a sobrevivência com vãs denuncias
dos abusos de quem pode abusar sem ser verdadeiramente incomodada pela 2ª
justiça mais lenta da UE.
Internacionalmente evoluímos de derradeiro império colonial
europeu orgulhosamente só, para PIIG bom aluno sob protectorado. Sequestrados
pelos nossos credores que nos administram via politicos coolaboracionisas com
forças que antagonizam com o interesse nacional.
Politicamente, o regime está falido. A democracia
representativa não representa mais do que instituições fechadas à sociedade,
que investem a maior parte dos seus recursos na mera manutenção e perpectuação
no poder e na prosperidade dos seus protagonistas. O bem comum pode sempre
esperar.
Perdoem-me se não celebro o facto de não ser preso amanhã
por publicar e assinar este texto. A liberdade de expressão é pífia consolação
para tudo o que “inconseguimos”.
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