foto Pedro Agostinho Cruz |
Cândida Almeida, ex-directora do Departamento Central de
Investigação e Acção Penal e actual procuradora geral adjunta do Supremo Tribunal
de Justiça ao falar sobre o papel económico e social da justiça nos últimos 40
anos, nas conferências Utopias XXI, do Casino Figueira e do Instituto Superior
de Contabilidade e Administração (ISCAC) - Business School, na noite de
terça-feira passada – e cito o jornal AS BEIRAS – afirmou o seguinte: “Não há
inocentes na violação do segredo de justiça”.
Em tempo.
A fuga de informação, constitui um dos tais problemas de que toda a gente fala e
ninguém resolve neste País.
Será que estamos condenados a ser um país de bufos e chibos?
Ainda os arguidos não foram notificados da Acusação e já
alguém se chibou à imprensa do teor desta...
«Lamento imenso e acho uma vergonha, o que se passa com as
buscas em Portugal, as buscas são divulgadas, os jornalistas já lá estão todos
prontos, ou alguns, as pessoas têm direito à intimidade da vida privada. Aí os
arguidos passam a vítimas e as pessoas condenam-nos», era o que já dizia o antigo
Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro.
Consta-se que em 1974 haveria uns 400 mil. Portanto...
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