foto Pedro Agostinho Cruz |
Começo pelo princípio: a queima dos ecopontos é um acto repugnante e condenável, que deve ser investigado, julgado e punido exemplarmente.
Todavia, aqui pela Cova-Gala, Aldeia onde tem sido norma, de há uns
anos a esta parte, colocar a arder os
ecopontos, não há ainda razões para decretar estado de calamidade
pública.
É uma mera Aldeia, uma pequena parcela do território
nacional, e só está a ser fustigada por esta anormalidade de há uns anos a esta
parte.
Se pensarmos que Portugal continental e mais as ilhas
adjacentes, têm vindo a ser massacrados, vai para cerca de quarenta anos, por solícitos, pujantes e vorazes democratas do chamado “arco
do poder”, o caso não é assim tão grave...
Além do mais, os ecopontos nem fazem parte da paisagem.
Sem desculpar o acto gratuito da queima dos ecopontos, aí pela cidade e aqui pela Aldeia, nem de perto nem de longe isso constitui a
pior catástrofe que já nos aconteceu...
Ao pé dos
empreiteiros e autarcas associados, que por aqui e pela Figueira têm passado, que construíram a esmo (e queriam continuar a construir em todo lado, desde o Alberto Gaspar até
ao campo de futebol do Cova-Gala...) ninguém tenha dúvidas: a queima dos
ecopontos, embora tenha a sua gravidade, são trocos...
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