Pois é...
Estes tempos de análise política à base de painéis de televisão,
inquéritos de esquina de rua ou sondagens avulsas em conversa de café, dão azo à
promoção de políticos com falta de qualidades...
“São todos iguais” – dizem...
“São todos iguais” – dizem...
O problema, porém, surge mais agudo quando se começa a
pensar que tipo de qualidades é preciso ter para se ser político.
As da seriedade, honradez, competência técnica e
intelectual? As inerentes ao espírito empreendedor? As da coragem? As da lucidez do
sábio e a prudência do cogitante?
Uma mistura de todas elas?
E
como se detectam as qualidades? A olho nu da observação televisiva e
mediatizada ou só pelo contacto pessoal e intransmissível?
É esse o problema do votante: não sabe exactamente, porque
não conhece...
E é por isso que a
imagem mediática é fundamental.
Substitui a essência e transforma uma pessoa sem qualidades, num
candidato de públicas virtudes, feito de promessas.
À primeira qualquer cai. À segunda... À terceira... Mas, à quarta, à quinta ou à sexta, ainda é possível cair no logro de colocar a cruz de votante num aldrabão militante?..
À primeira qualquer cai. À segunda... À terceira... Mas, à quarta, à quinta ou à sexta, ainda é possível cair no logro de colocar a cruz de votante num aldrabão militante?..
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