“Defendo que o presidente da Câmara deve ser o «diretor comercial» do concelho, vivendo em permanente contacto com as agências de investimento
nacionais e estrangeiras e que a Câmara deve agir como facilitadora e
locomotiva da implementação de novas empresas e da expansão dos negócios existentes.
Para este processo se desenvolver, é preciso que o
presidente tenha atitude, vontade, que
conheça o concelho de fio a pavio e que o saiba «vender», enaltecendo as nossas
virtudes e procurando os pontos positivos que as nossas aparentes fraquezas
também nos dão, se as soubermos dissecar e converter.
Não podemos continuar com a maior taxa de desemprego da
região, nem perder o comboio do desenvolvimento, nem perder terreno para os
concelhos limítrofes.”
A pseudo elite figueirense tem um problema: sempre se limitou a olhar para o seu bem estar, nunca percebendo que o bem estar dos outros também aumentaria o seu.
Presumo que o Miguel
Almeida, ex-deputado, vereador e ex-candidato à Câmara pelo PSD, poderia
ter aproveitado a crónica para pedir ao
seu governo a isenção da taxa do IVA e IRC para as empresas que venham
instalar-se na Figueira... Evidentemente, sem esquecer as que já estão
instaladas.
“Bem sei que o momento é adverso, mas é exactamente nestes
momentos de crise que os mais ousados e inovadores conseguem vencer.
Uma coisa tenho como certa, se não tentarmos não conseguiremos.”
A crónica do Miguel
Almeida, pelo menos para mim, tem um problema: é tão simples, que corre o risco de ser simplista...
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