foto Pedro Agostinho Cruz |
Os pescadores da pesca artesanal da Figueira da Foz foram
ontem pela primeira vez ao mar em mais de um mês, mas no sábado voltam a parar
devido ao esperado agravamento da agitação marítima.
Desde o início de dezembro que cerca
de 30 embarcações se mantiveram sem actividade no porto de pesca da Figueira da
Foz.
"O mês de dezembro foi zero. O ano passado estivemos
quatro meses [no outono e inverno] sem ganhar um tostão, temos de ganhar no
verão para podermos comer no inverno", disse à agência Lusa Alexandre Carvalho, armador de pesca local..
As embarcações, com nove metros de comprimento e cujo raio
de alcance não ultrapassa as 10 milhas (cerca de 18,5 quilómetros), são as mais
prejudicadas quando as condições de mar pioram, situação que leva, amiúde, ao
encerramento da barra a embarcações com menos de 11 metros, explicou.
A situação tem levado alguns pescadores a desistirem da
actividade...
"Em dois anos, já desistiram cinco ou seis. Emigraram, foram
para o Luxemburgo e Suíça", afirmou também Alexandre Carvalho.
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