foto sacada daqui |
João Ataíde, o independente reeleito numa lista do PS, tomou posse em 19 do mês passado.
Na tomada de posse, o presidente da Câmara da Figueira da Foz
afirmou ter como intenção, nos próximos
quatro anos, “prosseguir a consolidação financeira, manter a eficiência, rapidez e transparência dos serviços municipais, intervir no espaço público e nos equipamentos, melhorar a qualidade de vida no concelho e incrementar o desenvolvimento”.
Em pouco mais de um
mês, porém, já deu três tiros importantes no porta aviões: uma das duas reuniões mensais passou a ser realizada à porta
fechada; o caso do estacionamento pago no Hospital da Figueira da Foz; e, agora (mais uma, recorde-se...), polémica no CAE que envolve directamente o seu vereador de confiança – o dr.
António Tavares.
Tenho acompanhado a actual polémica no CAE, via internet e pelos jornais.
Das pessoas envolvidas, apenas conheci o dr. António Tavares, com quem convivi antes
de ser vereador a tempo inteiro.
Depois deste introito, destaco dois comentário de Pedro Silva (que não
conheço de lado nenhum), pois apontam factos concrectos. Quem quiser ler todos os restantes
comentários, apenas tem de clicar aqui:
1 - “Há por aqui pessoas que ou não sabem o significado de
"barricar" ou estão muito mal informadas. A Ana Borges, perante uma
situação que considerou ilegal, chamou a polícia quando dois funcionários, com
ordem da CM, se preparavam para mudar as fechaduras, estando ela em casa. Com a
chegada da PSP, e com a Ana Borges no exterior da casa, os funcionários,
confrontados com a possibilidade de estarem a cometer um acto ilícito, foram-se
embora.
Voltaram mais tarde, desta vez acompanhados pela PSP, e
mudaram e soldaram a fechadura do portão de acesso à casa, sempre com a Ana
Borges no exterior da casa.
Isto são factos. Não porque ouvi dizer, mas porque, ao
contrário do Rui Beja, estive lá e vi. A não ser que o significado de barricar
tenha entretanto mudado, os factos que vi com os meus olhos não correspondem ao
acto de barricar. Portanto, Rui Beja, as informações que o chefe lhe indicou
são (mais uma vez) falsas.”
2 - “A CMFF poderia ter
denunciado o protocolo com a corpodehoje até 60 dias antes da sua renovação
automática a 21 de Setembro. Se não o fez foi porque não tinha motivos para
tal, o que eu interpreto com "satisfação pelo trabalho realizado até
então". Facto: as eleições autárquicas realizaram-se a 29 de Setembro.
Facto: dias depois das eleições foram retiradas áreas artísticas à corpodehoje
(leiam o comentário do Ricardo Lima e ficam a saber em que mãos caiu o Teatro).
Facto: a denúncia do protocolo foi votada por unanimidade numa reunião de
câmara à porta fechada. Facto: foram dados 5 dias (cinco!!!) à Ana Borges para
sair da casa. Facto: foi vedado o seu acesso ao CAE e ao seu gabinete.
O modus operandi é de
muito baixo nível. É vergonhoso e desumano. O mal, esse, já está feito, e não
há tribunal que o corrija.”
Posto isto, aguardam-se factos por parte da outra parte envolvida - a Câmara Municipal da Figueira da Foz, via vereador dr. António Tavares.
Ou se será que vamos ficar, outra vez, pela terra de ninguém, que é aquela zona da vida figueirense onde se refugiam aqueles que querem sobreviver?..
Ou se será que vamos ficar, outra vez, pela terra de ninguém, que é aquela zona da vida figueirense onde se refugiam aqueles que querem sobreviver?..
Sao fortes com os fracos e fracos com os fortes. A Naval que deve mais de 120 mil euros à Camara nao acontece nada. Depois dizem que nao podem baixar nem o imi nem a derrama. Claro, é preciso sustentar os esquemas e os amigalhaços.
ResponderEliminarSer vereador é triste...
ResponderEliminarESTÃO ENCONTRADAS AS RAZOES PARA AS REUNIOES Á PORTA FECHADA O RESTO É CONVERSA
ResponderEliminarEntão mas nesta cidade ainda haverá alguem que dÊ alguma importancia ou credito ao que diz esse rui beja.
ResponderEliminarQueria, antes de mais, dar os parabéns ao Pedro Silva, é um craque a inventar argumentos!
ResponderEliminarFactos: a autarquia resolveu o protocolo com a Corpo de Hoje e a Ana Borges - esta é uma verdadeira associação "unipessoal"... - recusou-se a abandonar a Quinta das Olaias. Os funcionários da autarquia tentaram mudar as fechaduras de um imóvel municipal, apenas isso. A verdade é só uma: a Ana Borges recusa-se a abandonar um imóvel municipal, ou seja, barricou-se na Quinta das Olaias... As pessoas civilizadas discutem estes assuntos em tribunal, a Ana Borges optou por vitimizar-se e encerrar-se na Quinta das Olaias...
Segundo facto: a autarquia podia denunciar o protocolo a todo o momento, a menção a 60 dias de prazo é inaudita. A retirada da área do teatro à Corpo de Hoje para a dar a outrem é simplesmente falsa e caluniosa; a alegação de que esta decisão é ilegítima porque foi tomada numa reunião de Câmara fechada ao público é, simplesmente, uma tonteria: se a decisão tivesse sido tomada numa reunião pública, mas sem intervenção do público, isso mudava alguma coisa?! A oposição não está sempre presente, e as decisões das reuniões de Câmara não são sempre públicas?! Último ponto: A Ana Borges sabia da decisão da maioria há muito tempo, ou seja, não teve apenas 5 dias para sair da Quinta das Olaias... Mas, neste caso, a Ana Borges não alega que tem pouco tempo para sair da Quinta; a artista recusa-se, pura e simplesmente, a sair de um edifício público!