António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
terça-feira, 15 de outubro de 2013
"Governo proíbe manifestação na Ponte 25 de Abril"
Ficámos todos a saber que a Ponte que já foi de Salazar, agora, é do Passos...
1 comentário:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Anónimo Anónimo disse...
ResponderEliminarSe houvesse algum perigo real para a segurança das pessoas que se vão manifestar na Ponte 25 de Abril, seria o próprio governo a incentivar a participação na marcha da CGTP, fazendo votos para que a ponte caísse.
O que o governo dos criminosos não suporta é que as vítimas da sua política de traição nacional seja posta em causa por uma manifestação com o impacto mundial que esta marcha vai ter, mostrando a indignação do povo português contra a política de empobrecimento, de saque e de assassínio em massa que o gang criminoso que nos assaltou pratica todos os dias.
Raul Costeira