quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Políticos, politiqueiros, a política do betão na minha Terra e a importância do próximo dia 29 de setembro...

Também na Figueira, a política do betão  já  conheceu melhores dias...
Pena que, em 2013,  muitos – candidatos, eleitores e  eleitos  - ainda pensem apenas em espalhar alcatrão e fazer paredes.
Incrível e dramático, é verificar como o betão ainda serve para medir o trabalho de uma autarquia -  mesmo com esta  crise; e com o país e com os municípios  falidos...
Nisto de política,  como sabemos, o que na prática interessa são os resultados. Mais  que as boas intenções, promessas e tudo o resto.
Se  olharmos para a Figueira, depois de Santana Lopes e Duarte Silva,  os resultados estão bem à vista de todos:  uma economia parada, anquilosada e arcaica -  e betão, muito betão; e dívidas, muitas dívidas...
Se o desenvolvimento se medisse pelas quantidades de cimento e asfalto e pelas ruínas compradas,  a Figueira, em 2009  depois de 12 anos de gestão PSD, era o paraíso na terra.
Mas,  infelizmente,  a quantidade de rotundas, campos da bola sintéticos, nos locais mais inconvenientes e sem medidas oficias, as piscinas cobertas e descobertas, o alcatrão nas estradas, a ciclovia,  o CAE, o Oásis, a discoteca na Morraceira, as compras de ruínas, criaram uma dívida camarária descomunal, mas não criaram postos de trabalho nem desenvolvimento planeado e sustentado.
E nem podemos dizer - pobrezinhos mas honrados -  o Município figueirense continua fortemente endividado,  apesar do bom trabalho de João Ataíde e da sua equipa nestes últimos 4 anos - no que a este aspecto da gestão camarária diz respeito.
Resta-nos esperar que o voto dos figueirenses,  no próximo dia 29,  não nos faça deixar de acreditar em melhores dias.

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