Cá pela Figueira, esta pré-campanha autárquica está a ser uma completa desilusão.
Vamos lá ver se a campanha propriamente dita inverte o rumo dos acontecimentos.
Ainda não desisti de duas possibilidades:
1. Da Figueira poder vir a ter, finalmente, um Presidente de Câmara capaz de rivalizar com Santana Lopes.
2. Começar, por isso, por ter uma campanha autárquica transformada numa festa de arromba, com fogo de artifício, música, um concurso de biquinis, enfim, muita animação...
Como escreveu um dia José Saramago, “as palavras são boas. As palavras são más. As palavras ofendem. As palavras pedem desculpa. As palavras queimam.”
As palavras boas e as más. O trigo e o joio. Mas só o trigo dá pão.
Lembrei-me disso ao ler estas palavras de Rui Beja.
“E a verdade é mesmo esta: António Aleixo nasceu pobre e teve de trabalhar de sol a sol para sustentar a família; Almeida, de origens humildes, viveu a vida inteira da política, daquela politicazinha mais baixa e irresponsável...
Vejam o que ele fez na Figueira da Foz, na qualidade de vereador do executivo mais despesista de toda a história autárquica do concelho!
Querem exemplos?!
Gastaram-se 300 mil euros no pórtico da entrada da cidade, 40 mil euros num tapume para tapar salinas da margem sul, 150 mil euros num natal e passagem de ano (com direito a tenda Vip, no Palácio Sotto Mayor, para a gente bem da cidade...), 350 mil euros numa discoteca na Morraceira, 900 mil euros num centro de congressos que nunca passou do papel, etc, etc.
Só neste breve resumo, contabilizo 1 milhão e 740 mil euros...”
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