Conheço o António Tavares há muitos anos.
Tinha-o como um político de causas.
Permitam que faça um breve parentesies para, ainda que numa visão bastante sintética, simplista e redutora, deixe o meu olhar sobre a actual classe
política figueirense …
Coloco-os em 3 grupos. A saber:
1. Os profissionais políticos;
2. Os políticos de
causas;
3. Os que não sabem o
que andam por aqui a fazer.
Os profissionais políticos são aqueles cuja grande
especialidade é a política em si.
Foi esse, a meu ver, o
salto qualitativo que deu o António Tavares, no decorrer do processo que levou ao ultrapassar da crise porque
passou o PS figueirense no conturbado processo da elaboração da lista camarária às autárquicas 2013.
Ciente da sinuosidade e das armadilhas em que se move, bom estratega, como sempre foi, perfeccionista, como sempre
também foi, principalmente no que à gestão da imagem diz respeito, António Tavares deu
o tal salto qualitativo, sobretudo, a meu ver, mercê
do amplo domínio que sempre teve sobre estes dois pontos.
Em 2013, António Tavares apresenta-se como um profissional político, maduro e assumido. Por isso, se o PS ganhar, vai certamente ter direito a um rebuçado...
Aprendeu a saber jogar, de igual para igual, com os que se
movem num terreno partidário armadilhado
e movediço, como é, e sempre foi, desde que me conheço, o PS figueirense.
Em 2013, António Tavares é um político feito e assumido, pois melhorou
muito no saber lidar com as relações políticas dentro do partido socialista e continua com a visão estratégica e o sangue frio que sempre lhe reconheci. Continua, como sempre foi, um mestre no saber gerir os silêncios.
Como jogador nato e refinado que efectivamente é, evoluiu e tornou-se num político profissional..
Neste momento, na Figueira, no meio em que se inseriu, é dos
melhores a fazer aquilo que faz: esta política.
Ou muito me engano, ou ainda vai ser um caso sério nesta
política figueirense…
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