segunda-feira, 8 de julho de 2013

O que nos vale é que este presidente da república e este governo nos defendem dos males da democracia…

"Os portugueses cuspiram em Gaspar, sem dúvida um dos melhores ministros das finanças que Portugal alguma vez teve. Se não querem Gaspar, ficam apenas com um(a) Gaspar II ou III, sem o prestígio e a solidez do I" –  comentário lido na página online do Correio da Manhã.

Pois é.
Isto da democracia tem muito que se lhe diga. Ele há males que vêm por bem e bens que vêm por mal. Um destes é a possibilidade da escolha. A possibilidade de escolha leva a que as pessoas se tornem cada vez mais esquisitas, picuinhas, exigentes, chatas, complicadas, obsoletas e “fora de moda”.
Para evitar chatices e mal entendidos, a escolha de Maria Luís Albuquerque para a pasta das Finanças foi uma imposição da troika (BCE, CE e FMI) e do Governo alemão, particularmente do ministro das Finanças, Wolfgang Schäuble, apurou o Correio da Manhã. Esta terá sido uma das razões para o primeiro-ministro ter decidido manter a ministra nas Finanças, apesar do pedido de demissão de Paulo Portas do Governo.
Ainda de harmonia com o mesmo jornal, o ex-ministro das Finanças, Vítor Gaspar, empenhou-se, pelo menos nos últimos meses antes da sua saída do Governo, em apresentar Maria Luís Albuquerque aos seus homólogos europeus, nomeadamente nas reuniões do Eurogrupo e do Ecofin.
Vítor Gaspar, que já estava a preparar a sua saída do Governo, tratou de convencer a troika e a Alemanha de que a escolha de Maria Luís Albuquerque era a melhor solução para Portugal continuar a aplicar o programa de assistência económica e financeira.
E parece ter dado resultado.
É mais do que tempo, portanto,  para que o nosso ensino universitário acompanhe os novos ventos dos tempos  que correm em Portugal.
Proponho, por conseguinte, a quem de direito, a criação da pós graduação “Desenrascanço e Sucesso na Política", avançando desde já, com os nomes dos professores responsáveis para as cadeiras obrigatórias.
- "Relações Familiares e Offshores", regida por Isatino Morais;
- "Democracia e Pluralismo", regida por Alberto João Jardim;

- "Direito Penal e Processo Penal", regida por Fátima Felgueiras;
- "Ética e Liberdade de Imprensa", regida por Avelino Ferreira Torres;
- “Irrevogabilidade”, regida por Paulo Portas;
- “Pragmatismo político”, regida por Passos Coelho;
- “Grande economia”, regida por Cavaco Silva.

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