PEÇAM DESCULPA AOS PORTUGUESES E DEMITAM-SE...
Já ninguém ignora a falência a que este governo tem conduzido o país, a economia e a maioria dos portugueses. O desastre é de tal monta que, ontem, quatro confederações do patronato, a da Agricultura, a da Indústria, a do Comércio e Serviços e a do Turismo” vieram a público avisar que o governo ainda está a tempo de “salvar o país da recessão e do abismo”, mas para isso tem de “reconhecer, com humildade, que algo falhou”. Isso nunca irá acontecer, nem a alteração de rumo, nem a humildade de reconhecer o falhanço. O governo, por estes dias, encontra-se na fase do desnorte total. Descredibilizados os desastrosos resultados obtidos pela “estratégia” de Vítor Gaspar, o governo ficou a andar à nora, sem saber o que fazer para além de insistir nos despedimentos de funcionários públicos e cortes e mais cortes. Todos os dias aparecem ideias soltas. Paulo Portas pede para se repor o IVA da restauração nos 13%, no próximo Orçamento, depois de o terem aumentado contra a opinião generalizada de quem sabia os danos que iria causar num segmento económico importante. Agora, depois de milhares de pequenas empresas encerradas e dezenas de milhares desempregados, querem voltar atrás. O deputado do PSD Miguel Frasquilho pede a redução do IRS, a partir de Janeiro de 1914. Andam todos envergonhados com o que fizeram a pedir que se faça o que lhes disseram para não fazer. É muita irresponsabilidade e incompetência junta. Se a política tivesse um mínimo de ética, o governo – todos os seus membros, ministros e secretários de Estado – convocava uma conferência de imprensa e dizia apenas: “ Falhámos. Pedimos desculpa aos portugueses. Apresentamos a nossa demissão”.
Sem dúvida já ontem era tarde,porque já todos sabemos que não há volta a dar porque a incompetencia é desmedida.
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