António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quinta-feira, 18 de abril de 2013
O génio da banalidade
O Presidente da República, Cavaco Silva, ignorou o Nobel José Saramago na inauguração da Feira do Livro de Bogotá, onde o nosso país é o convidado de honra.
1 comentário:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Para onde te empurram cultura portuguesa...
ResponderEliminarQuando um Presidente da Républica não dá relevo a um escritor laureado com o Prémio Nóbel,o que podemos pensar?
Que estará já a sofrer de Alzaimer?... Só pode ser. Mas já assim se encontra há muito tempo, já quando Saramago faleceu, ele continuou a gozar as férias, não comparecendo por isso no funeral dum Homem que até era mais do que ele, apesar de não ter instrução académica. Já era a Alzaimer,a comandar, coitado... coitadásso, como diz o brasileiro.
Pobre Portugal, só os futebolistas são heróis, os politicos são corruptos, e o Presidente está senil, só pode: só se lembra dos feitos antigos, os recentes já não teem lugar naquela massa cinzenta que se chama cérebro,consequencia da tal doença que infelismente até tem o nome importado da Alemanha.
Da Alemanha tudo de mau sobra para nós...
Abraço Agostinho.
Dilita
Não sou anónima,sou,
Rendadebirras.blogspot.com