sábado, 20 de abril de 2013

Fado


Já tenho idade para ter juízo.
Contudo,  há qualquer coisa que sempre me  inquietou e me continua a impelir  a não ficar parado e a tentar inovar permanentemente.
Melhor.
Talvez não se trate de inovar, mas de lidar no presente, com as ferramentas de hoje.
Só que,  o hoje,  está sempre a mudar.
E quem vive o hoje, corre o risco de ser acusado de progressista. Por vezes, também de comunista.
Confesso:  há uma  parte do passado, do meu País, da minha cidade e da mina Aldeia, que não me interessa.
Mas, que não esqueço.
Continuamos um País  atrasado.
Cada vez mais atrasado, velho, retrógrado e cinzento.
Mas,  gosto de Fado. 
De  ouvir, entre outras e outros,  Aldina Duarte… 
E com ela  lá vem o Fado. O Fado de hoje. Que é igual ao de ontem.
Mas completamente diferente.
O mesmo, infelizmente,  não se passa com o País, que está a ficar cada vez mais igual ao antigamente.

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