foto sacada daqui |
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Toinos
2 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Fiquei chocado com o tratamento que estão a dar ao Relvas!
ResponderEliminarOs estudantes do ISCTE, não o deixaram discursar, perseguiram-no ao longo dos corredores, insultaram-no, mandaram-no estudar, chamaram-no fascista, exigiram a sua demissão, humilharam-no!
O Relvas tentou sair pela porta da frente, mas foi obrigado a pirar-se pelas traseiras…
Em Gaia, no Clube dos Pensadores, um grupo de pessoas interrompeu as palavras do Relvas e desatou a cantar o Grândola Vila Morena.
Enfiado, amarelo, encolhido, Relvas tentou acompanhar os cantantes, mas eles cantavam mais alto e a voz de Relvas ficou abafada.
Mal se ouvia o pobre homem!…
Ora, consta que Relvas tem uma voz maravilhosa, quase tão boa como a de Passos Coelho.
Portanto, da próxima vez que o Relvas apareça em público, proponho que o deixem cantar o Grândola.
A solo.
Depois, atirem-lhe com os tomates maduros.
Todos.
O António Barreto é daqueles que seguem a rota dos ventos...
ResponderEliminarPertence à categoria dos invertebrados humanos!