António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
domingo, 20 de janeiro de 2013
Cuidado com a discriminação…
1 comentário:
Neste blogue todos podem comentar...
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O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Sim Senhor Sr" Cubano"
ResponderEliminarGostei do texto, o mal é a mentira em que muita gente vive em relação ao seu semelhante, sentindo nojo dele",Por outro lado, eu sei que não brincou com a mente do Urbano, eu sei.Considero-o uma figura pública da cidade, mas tem a desdita de ser pobre e só.
Seria até um maneira de a cidade o sentir mais próximo e dar-lhe o espaço que o Urbano, merece de todo