quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Já agora...


Li, com a atenção de sempre, a crónica de hoje de António Jorge Pedrosa no Diário AS BEIRAS
O governo Passos Coelho/Paulo Portas também é o resultado da democracia, pela qual alguns – com sacrifícios de toda a ordem, inclusive com o sacrifício da própria vida -  se bateram para conseguir e da qual, nos dias que passam, a grande maioria  dos cidadãos portugueses resolveram alhear-se, com o argumento propagado  pelos que nunca foram seus adeptos, e que se resume na frase: “Eles são todos iguais”.
Cuidado... 
Claro que os políticos não são todos iguais.
Esta mentira dita numa sociedade – como a portuguesa - pouco familiarizada com a democracia e a liberdade, pode levar a que  a democracia se transforme num simulacro democrático.
Por este caminho, poderemos desembocar onde penso não interessar: acabar por colocar em causa o próprio regime democrático resultante da “insurreição armada” do 25 de Abril de 1974.
Não somos todos iguais. 
E os políticos também não são todos iguais…
Partidos,  ou movimentos políticos diferentes, por conseguinte,  não podem exercer as mesmas políticas.
Concretizando, para ser mais transparente o meu raciocínio: para mim, é fácil de entender esta política do   PD/PSD/CDS, à boleia da troika.
É a sua matriz histórica. E de classe.
Agora, por exemplo, a meu ver, o PS, quando está no poder,  ao executar a mesma política, está a trair  o seu eleitorado,  ao realizar  políticas para que não tinha mandato.
Está a trair  a sua matriz histórica. E de classe.
Do meu ponto de vista, o PPD/PSD/CDS estão a fazer aquilo que deles  esperava.
O PS, ao fazer o mesmo, quando esteve no Governo,  traiu  a confiança de quem o olha como um partido democrático e de esquerda.
Por conseguinte, sem berros e no tom mais ameno que é possível, como eleitor e espectador o mais atento que me é possível da política local, deixo explícito que continua a ser-me  difícil entender o “negócio figueirense" PPD/PSD/100%.
Aceito que a falta de visão seja minha…
Mas, confesso...
Achei-lhe muita piada. 

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