Porém, são nulos a resolver crises. Não têm a austeridade,
nem a concepção, nem o instinto político, nem a experiência que faz o
ESTADISTA.
É assim que há muito tempo em Portugal são regidos os
destinos políticos. Política de acaso, política de compadrio, política de
expediente.
País governado ao acaso, governado por vaidades e por
interesses, por especulação e corrupção, por privilégios e influência de
camarilha, será possível conservar a sua independência?”
Eça de Queiroz, 1867
Grande Eça, mal ele sabia que passados quase 200 anos estaria tudo na mesma, sempre actual, neste caso infelizmente
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