domingo, 23 de setembro de 2012

A minha homenagem ao figueirense Manuel Luís Pata, que anda há dezenas de anos a pregar no deserto em defesa disto: “um futuro possível para a Figueira da Foz passa pelo porto na margem sul…”


Só que, como é um homem do Povo nunca ninguém lhe deu ouvidos.
Ainda bem que os académicos, finalmente, vieram dar-lhe razão, como tive o gosto e a satisfação de ler na edição da passada sexta-feira do semanário O Figueirense : “a deslocação do porto para a margem sul foi a proposta académica com maior aceitação no debate público do passado sábado, suscitado pela exposição “Visões urbanas para a Foz do Mondego. Um futuro possível para a Figueira da Foz”, que esteve patente na Casa do Paço.
A partir do conjunto de estudos realizados por alunos de mestrado de Arquitetura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) e do Departamento de Arquitetura Ciências e Tecnologia do Centro Regional das Beiras da Universidade Católica Portuguesa de Viseu, a autarquia abriu o debate do desenvolvimento urbano e sustentado da Cidade ao público. O ponto de partida para o debate, moderado pelo responsável pelo Plano Estratégico da Figueira da Foz, foi o conjunto de estudos “muito diversificados, de caráter meramente exploratório, que se estenderam desde a malha urbana consolidada até à área envolvente do Estuário do Mondego”, referiu António Rochette.
Os trabalhos apresentados pelos professores Rui Lobo, Nuno Grande e João Cardielos, propõem, entre outras ideias, a transferência do porto comercial para a margem sul, com uma linha férrea e uma ponte ferroviária”…

1 comentário:

Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.