Ainda bem que os académicos, finalmente, vieram dar-lhe
razão, como tive o gosto e a satisfação de ler na edição da passada sexta-feira do semanário O Figueirense : “a deslocação do porto para a margem sul foi a proposta académica com
maior aceitação no debate público do passado sábado, suscitado pela exposição
“Visões urbanas para a Foz do Mondego. Um futuro possível para a Figueira da
Foz”, que esteve patente na Casa do Paço.
A partir do conjunto de estudos realizados por alunos de
mestrado de Arquitetura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade
de Coimbra (FCTUC) e do Departamento de Arquitetura Ciências e Tecnologia do
Centro Regional das Beiras da Universidade Católica Portuguesa de Viseu, a
autarquia abriu o debate do desenvolvimento urbano e sustentado da Cidade ao
público. O ponto de partida para o debate, moderado pelo responsável pelo Plano
Estratégico da Figueira da Foz, foi o conjunto de estudos “muito
diversificados, de caráter meramente exploratório, que se estenderam desde a
malha urbana consolidada até à área envolvente do Estuário do Mondego”, referiu
António Rochette.
Os trabalhos apresentados pelos professores Rui Lobo, Nuno
Grande e João Cardielos, propõem, entre outras ideias, a transferência do porto
comercial para a margem sul, com uma linha férrea e uma ponte ferroviária”…
e o povo paga e quem lucra?
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