domingo, 9 de setembro de 2012

A decadência…


“Queria escrever-vos hoje, nesta página pessoal, não como Primeiro-Ministro mas como cidadão e como pai, para vos dizer apenas isto: esta história não acaba assim. Não baixaremos os braços até o trabalho estar feito…”
Pelo discurso, que é o que conheço dele,  considera-se um homem e um  líder carismático, que se mantém fiel aos princípios sem transigir, que pensa que infunde respeito e admiração aos seus seguidores, sem temer os seus adversários  e  sem medo de morrer, sem medo de fazer rupturas,  sem vida para além da ideologia que aprendeu a amar, sem uma única dúvida visível.
Pelo discurso, que é o que conheço dele, considera-se  um homem e um líder carsimático, cujo traço é o da firme coerência e  a determinada fidelidade às suas convicções de sempre.
Esse homem é Pedro Passsos Coelho
Vou fazer uma confissão: estou com medo deste Portugal que caminha a passos largos  para a loucura colectiva…
Sem querer entrar na morbidez, gostaria só de partilhar que, na sexta-feira, ao escutar o discurso de Passos Coelho, olhei para o televisor e não gostei de dar conta da decadência mortal e moral do orador.
Explico porquê: o mundo de decadência estática, que vi à minha frente,  enojou-me.
A decadência,  é suposto ser uma coisa boa, à grande e à Romana.
Com cachos de uvas a escorrerem pelas goelas abaixo regadas de vinho e outras actividades lúdicas que me abstenho de descrever,  por razões de respeito para com as  pessoas que amei durante a minha vida.

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