Imagem sacada daqui |
A minha Aldeia continua, o que, neste momento, constitui um milagre.
Apesar de todos os problemas que a abalaram
e consumiram no passado recente, foi capaz de resistir, de sobreviver, de continuar.
A paisagem já desmesurada, fruto de um crescimento mal
planeado, levado a cabo por autarcas
rendidos ao peso da demografia, simboliza as fragilidades da minha Aldeia: cultura
deficiente, marginalização, opressão,
esquecimento das raízes, passividade identitária, carência e dificuldade de
relacionamento entre o poder e o cidadão.
Cova-Gala, a minha Aldeia, apesar de tudo isso, continua a ser a melhor Aldeia do mundo.
Pelo menos para mim.
Aceito que, para outros, esta minha opinião possa ser discutível e controversa,
por ter a ver com um sentimento irracional.
Como diria Alberto Caeiro:
DA MINHA ALDEIA vejo quando da terra se pode ver no
Universo....
Por isso a minha aldeia é grande como outra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura...
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