"... não é considerado um drama nacional, embora o seja de facto. Não é uma prioridade na agenda mediática, embora o devesse ser. As crianças de Santo Amador são números na mesa da Directora Regional de Educação do Alentejo, que nem sequer se digna responder às cartas que os pais lhe dirigem. Mas para mim são crianças verdadeiras, têm cara, história, família e um nome: O Guilherme, o André, o Diogo, a Ana Catarina, a Raquel, o Afonso, o Rui, a Mara, a Noélia, a Beatriz, a Cristiana, o David, o Carlos, o Marco, a Rute e o Tomás.
Em Setembro, deixam Santo Amador e atrás deles, mais cedo ou mais tarde, irão os Pais. E Santo Amador será apenas mais uma aldeia fantasma, a quem roubaram a vida."
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