sábado, 30 de junho de 2012

Saudades do rio da minha Aldeia


Quando me aproximo da Gala, vindo do sul pela 109,  é um deslumbramento e um espectáculo visual único, vê-lo surgir a seguir à entrada da zona industrial, mesmo depois de passar a curva do cemitério.
Esse momento, depois de cada ausência, emociona-me.
Olhar para o rio da minha Aldeia e ver, mais uma vez, as  suas águas que carregam tantas lembranças da minha meninice - o tempo  em que não havia impossíveis, o tempo em que todos os desejos ainda podiam ser realidade -,  é sempre um momento único e inolvidável para mim..
Não me digam que tem pouca água,  que está assoreado, que não é navegável, que está poluído, que seria melhor se tivesse isto ou aquilo...
Nada disso me interessa. Será sempre o rio da minha Aldeia.
É sábado, mas já suspiro por segunda feira próxima,  para poder ver de novo o meu rio – o braço sul do  Mondego.

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