Camilo Lourenço |
Enquanto não se decidia o que fazer com as freguesias, surgiu a novela do apuramento das dívidas das autarquias. A ANMP, associação do sector, falou em nove mil milhões; o Governo em... 12 mil milhões. Logo aí começou a desenhar-se um pacote de resgate draconiano para os municípios estrangulados. Só que dois meses depois a montanha pariu um rato: 70 municípios passam a ter acesso a uma linha de crédito de mil milhões de euros com "spread" de 0,25%. Em troca de..."voilá": agravamento de impostos (IMI, derrama...), taxas e serviços. Ou seja, não em troca do emagrecimento das câmaras e da penalização de quem as levou à falência, mas em troca de (mais uma) violenta vergastada nos "governados": os munícipes - famílias e empresas (depois ainda se queixam que não há investimento...).
Para o comum dos portugueses, que sente na pele a violenta austeridade, necessária para pôr a casa em ordem, isto é um escândalo. Cortesia de um ministro acossado e que precisava de tirar rapidamente um coelho da cartola? Ou o "cheiro" das eleições autárquicas no horizonte? Provavelmente ambos...
ou seja em vez de diminuir a despesa vão aumenta´-la e depois o zé-povinho que pague. E a nossa imprensa pelo menos a local que deveria criar artigos de opinião sobre estes assuntos para criar eleitores esclarecidos nada faz. Peguem no exemplo mais local : o caloteiro Aprígio e ponham as pessoas a discutir . Outros que teriam obrigação de falar, o clero , também assobiam para o lado, e a estes possivelmente que as beatas ouviam. Triste país
ResponderEliminarou seja em vez de diminuir a despesa vão aumenta´-la e depois o zé-povinho que pague. E a nossa imprensa pelo menos a local que deveria criar artigos de opinião sobre estes assuntos para criar eleitores esclarecidos nada faz. Peguem no exemplo mais local : o caloteiro Aprígio e ponham as pessoas a discutir . Outros que teriam obrigação de falar, o clero , também assobiam para o lado, e a estes possivelmente que as beatas ouviam. Triste país
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