sexta-feira, 30 de março de 2012

Governo forte com os fracos...

Já não restam dúvidas : logo mais,  o Código Laboral vai ser aprovado com a abstenção do PS...
Ao que li aqui, "pouco depois do anúncio, os ânimos exaltaram-se na bancada rosa. Lacão propôs a demissão do líder parlamentar e colocou em causa a disciplina de voto que nunca foi questionada quando o PS foi poder, durante a era Sócrates. Por exemplo, quando, em 2008, a maioria de então  cerrou fileiras em torno de um pacote laboral aprovado quase sem discussão e muito pouco diferente daquele que hoje está prestes a ser aprovado. Ou quando, em 2010, se pôs de acordo com o “rival” PSD para fazer cair as raspas de segurança da sua “flexigurança”. Ou quando, em 2011, juntamente com os mesmos sócios, assinou o memorando com a troika onde se comprometeram a proceder às alterações à legislação laboral que se preparam para aprovar."
No PS,  estas coisas são meras  "Questões de oportunidade".
("Depois do sismo que abalou o PS o ano passado – derrota eleitoral e mudança de liderança – era de esperar que surgissem as habituais réplicas. Sejamos claros: alguns dos deputados socialistas que hoje colocam em causa as alterações à legislação laborar, que amanhã vão ser votadas no Parlamento, votariam a favor, de olhos fechados, caso tivessem sido propostas pelo anterior governo. Por isso, não é uma questão de princípio.
É uma questão de oportunidade. Também alguns deputados que se opõem a mudanças estatutárias no PS, propostas pela actual direcção do partido, apenas se mostram preocupados com a possibilidade de ser António José Seguro a ter uma palavra decisiva na escolha dos candidatos a deputados nas próximas legislativas. Por isso, também não é uma questão de princípio. É uma questão de oportunidade. Provavelmente, outras réplicas virão durante mais algum tempo. A frequência e a intensidade de novas réplicas dependem da capacidade de reacção de António José Seguro.")
Em tempo.

Actualização às 13 horas:
Este post não atinge a deputada do PS Isabel Moreira que votou contra.

2 comentários:

  1. Muitas das medidas da troika não fazem sentido, naquilo que seriande esperar por se tratar de resolver os problemas financeiros e relançar a economia.E a necessidade de mexer numa lei laboral que ainda à pouco tempo foi alvo de ressalvas muito menos sentido faz. Os senhores da troika estudaram os assuntos e sabem que em Portugal não são as questões laborais que impedem a modernização e o aumento de competitividade das empresas. Continuamos a ser dos que menos ganham e mais trabalham. O patronato por outro lado são dos que mais ganham e menos apostam nas empresas, desviando os lucros das mesmas para outros fins como seja e foi a especulação financeira. A legislação que se afigura só vai aumentar os lucros do patronato.Se se regula e de que maneira o trabalho porque não regular também o patronato. Dos lucros obtidos parte significativa deveria ser empregue na modernização da empresa. E se se trata de mercado livre, não há verdadeira liberdade sem haver concomitantemente responsabilidade. O patronato deve ser chamado à responasbilidade pelas empresas que cria pois se solicita cada vez mais condições da parte do trabalho como seja a sua flexibilização, deve ter em conta que se tratam de pessoas com responsabilidades familiares e sociais, devendo pois garantir as condições à familia dos trabalhadores da flexibilização dos horários de trabalho. Não pode valer tudo pois os sacrificios têm limites bem como a tolerância das pessoas!

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  2. Muitas das medidas da troika não fazem sentido, naquilo que seriande esperar por se tratar de resolver os problemas financeiros e relançar a economia.E a necessidade de mexer numa lei laboral que ainda à pouco tempo foi alvo de ressalvas muito menos sentido faz. Os senhores da troika estudaram os assuntos e sabem que em Portugal não são as questões laborais que impedem a modernização e o aumento de competitividade das empresas. Continuamos a ser dos que menos ganham e mais trabalham. O patronato por outro lado são dos que mais ganham e menos apostam nas empresas, desviando os lucros das mesmas para outros fins como seja e foi a especulação financeira. A legislação que se afigura só vai aumentar os lucros do patronato.Se se regula e de que maneira o trabalho porque não regular também o patronato. Dos lucros obtidos parte significativa deveria ser empregue na modernização da empresa. E se se trata de mercado livre, não há verdadeira liberdade sem haver concomitantemente responsabilidade. O patronato deve ser chamado à responasbilidade pelas empresas que cria pois se solicita cada vez mais condições da parte do trabalho como seja a sua flexibilização, deve ter em conta que se tratam de pessoas com responsabilidades familiares e sociais, devendo pois garantir as condições à familia dos trabalhadores da flexibilização dos horários de trabalho. Não pode valer tudo pois os sacrificios têm limites bem como a tolerância das pessoas!

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