Rui Beja, no blog Rua da Liberdade:
“Então, onde está o coreto que o Presidente prometeu?!
Na campanha colocou uns cartazes enormes a prometer o nosso querido coreto e até agora, nada...”.
João Ataide respondeu de imediato: “Bem, onde é que o senhor quer que eu meta o coreto, diga-me lá?”.
Nota: a resposta do Presidente da Câmara não é uma piada da minha autoria, João Ataíde respondeu com estas mesmas palavras - em sessão pública realizada recentemente no CAE - a um cidadão que o questionou sobre o coreto.
Ou seja, Ataíde, em vez de dizer o óbvio, que é impossível gastar 200 ou 300 mil euros num coreto quando a Câmara está falida, meteu-se na brincadeira de discutir o local do coreto, esquecendo-se, até, de consultar o vagabundo, a única autoridade credível na matéria.
Tudo somado, este episódio tem muito pouca importância; o que importa verdadeiramente averiguar é se João Ataíde é um génio, um craque ou um vagabundo político, com a loucura saudável de quem se está a borrifar para o politicamente correcto. Bem, “faltam-me certezas”; mas não “parece que o homem não sofre nem deseja, nada viveu nem futuro se avizinha; é feliz?!”
Em tempo.
Passe a falta de modéstia, eu penso poder responder às interrogações de Rui Beja, dizendo o óbvio: João Ataíde não “é um génio, um craque ou um vagabundo político, com a loucura saudável de quem se está a borrifar para o politicamente correcto.”
João Ataíde, é, a meu ver, apenas e obviamente, um ficcionista político.
Mais um…
Será feliz?!
Oxalá...
É que, esperar por que tudo estivesse perfeito na Câmara para se começar a ser feliz, seria um excelente princípio para uma gloriosa depressão...
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