domingo, 12 de fevereiro de 2012

Em dia da chegada de “rei” Futre…

foto sacada daqui
Pronto, já sei que sou do contra mas, digamos assim, a leveza com que se disponibilizam dinheiros públicos para batucadas, cá pela Figueira, não me deixa indiferente… Mais: a ligeireza como tais decisões são justificadas - interesse turístico, económico e cultural!.. – também não me deixa indiferente…
A carga fiscal oprime. A mim, e certamente aos infelizes como eu, que não têm forma de contornar o fisco ou passar os proveitos para off-shores. E como o governo ou as autarquias, não fazem dinheiro, a solução é sempre a mesma. Quando este falta – e anda a faltar cada vez mais como se tem visto nos últimos seis meses - lançam um novo imposto,uma nova taxa ou uma nova coima. Imposto após imposto, taxa após taxa, coima após coima, chegámos onde estamos.
Numa penúria de merda!..
Possivelmente, farei parte da minoria que, por estes lados, não gosta deste carnaval, que nada tem de português.
Posso, até, ser o único.
Todavia, a questão não é essa. As pessoas gostam do que gostam. A questão é outra e muito diferente.
Tem a ver com a gestão dos dinheiros públicos.
A meu ver,  a Câmara Municipal da Figueira da Foz, não tem o direito, dever, ou obrigação, de organizar e pagar carnavais.
Sejamos claros. O carnaval da Figueira/Buarcos é um produto comercial. Deste modo, o investimento deveria ser feito por uma organização privada, que realizaria o espectáculo e recolheria o lucro ou o prejuízo.
Quem quisesse ia ver - ia e pagava. Quem não quisesse não ia ver, que é o meu caso - não ia e não pagava.

Actualização:
 - Para ver o vídeo clicar aqui
 - Jornais:  Diário de Coimbra, Correio da Manhã, AS BEIRAS

3 comentários:

  1. Grande verdade,quem quer festa que lhe sue a testa,façam o carnaval em recinto próprio e com o dinheiro das receitas,paguem as despezas,não andem a dar festa ao pagode com o dinheiro dos que nada já teem mas teem de ser espremidos em beneficio dos que podem.

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  2. Se na outra margem está assim...
    Imaginem o que está à acontecer nas "margens de cá": o hospital não tem médicos para uma emergência qualquer, não tem remédios, sequer leitos para internar; mesmo assim o governo está festivo a gastar o que não tem e, nessa época de carnaval, os foliões são multiplicados por três, de cem mil para trezentos, o hospital continua sem médicos remédios e leitos.
    São Pedro da Aldeia, para quem nunca ouviu falar, é uma cidade da região dos lagos a cem quilômetros do Rio de Janeiro. (Próxima de Búzios.

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  3. o primeiro ministro tentou alertar que a situação actual não é para carnavais. grande parte da população ficou ofendida com a deliberação do fim da tolerância de ponto. ainda assim as autarquias pouca importância deram ao alerta.

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