António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
O momento é de domínio da direita. Legítimo, mas devastador para a esmagadora maioria dos cidadãos…
Lido no Público de hoje: "UE tem 79 milhões de pobres mas desperdiça anualmente metade dos alimentos".
Longe de mim considerar-me pessimista, por achar que existem coisas coisas que duram para sempre.
Neste momento da minha existência, considero-me é, cada vez mais, um realista que não gosta de injustiças...
Por isso mesmo, é que tenho o máximo respeito pelas cicatrizes.
Que cada vez são mais...
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