foto sacada daqui
“Portugal pode deixar de existir como país”…. A constatação é de António Barreto.
Ora, isso foi e é uma possibilidade de todos os tempos.
Qualquer país pode deixar de existir.
Uma guerra ou uma catástrofe natural podem conduzir a tal.
É possível que as chamadas elites encarem esta afirmação do sociólogo Barreto com naturalidade.
Agora o “pé-descalço”, preocupado cada vez mais com o dia a dia, ingenuidade e estupidez natural, perante uma coisa destas, pode enervar-se e ser ainda mais difícil de governar…
Portugal, se ainda existe como país com identidade própria, pode deixar de existir, como constata António Barreto…
Já agora podia ter dito porquê. Mas, já que ele não o disse, eu digo.
Foi por governantes como ele, António Barreto, acreditarem, eles próprios, nas ilusões que andaram a vender ao portuga “pé-descalço” nos últimos 35 anos.
Quanto não vale, por exemplo, ter amigos, pescadores, agricultores, pedreiros, carpinteiros, professores, enfermeiros, canalizadores, motoristas, advogados, médicos, arquitectos, pois podem sempre dar-nos conselhos úteis para resolver problemas concretos que nos atormentem… Agora, que utilidade pode ter um António Barreto que estudou sociologia, que não dá para saber nada que tenha qualquer utilidade prática para um portuga “pé-descalço” como eu...
Mas, Portugal, e políticos ressentidos como António Barreto sabem-no bem, tem uma riqueza ímpar: o bom povo português, geralmente conformista, como convém… Protesta muito nos cafés e nas tabernas, mas tira o chapéu e faz vénias aos políticos no poder...
O que nos vale, é que este Portugal pode mesmo deixar de existir!..
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ResponderEliminarCaro Agostinho:
ResponderEliminarPorque o comentário anterior tinha expressões demasiado fortes, acabei por retirá-lo. Mas que há por aí muitos Miguéis de Vasconcelos, lá isso há...