O mundo que temos é este em que vivemos. Portanto: «não importa para onde tentamos fugir, as injustiças existem em todo o lado, o melhor é encarar essa realidade de frente e tentar mudar alguma coisa.» Por pouco que seja, sempre há-de contribuir para aliviar...
Nas últimas autárquicas, o Rui foi candidato à Câmara Municipal da Figueira da Foz, pelo BE, com um programa que assentava em 5 pontos. A saber: 1 - Um concelho mais ecológico e ordenado É urgente cessar a betonização e a descaracterização do concelho e impedir a construção em área recentemente ardida. Deve ser dada prioridade à recuperação de zonas e de edifícios históricos do concelho. A autenticidade das freguesias costeiras e rurais deve ser restabelecida através da recuperação arquitectónica da habitação e de espaços que testemunham as suas raízes histórico-culturais. As freguesias periféricas deverão ser equipadas das infra-estruturas básicas em falta e servidas por uma rede de transportes de qualidade. Os serviços da linha do Oeste, da ligação a Coimbra e Pampilhosa deverão ser profundamente remodelados de forma servir as populações. Propomos a implementação de redes de percursos pedestres e de pistas para bicicletas abrangendo todo o concelho para promover um turismo descentralizado, de iniciativa local, menos sazonal, ligado à actividade física, à terapêutica e ao repouso, em simbiose com os recursos paisagísticos do concelho.
2 – Democracia participativa: mais transparência A democracia representativa tem os seus limites. Um projecto que envolva município e empresas geralmente exclui os cidadãos das decisões. O BE propõe que os cidadãos participem no orçamento e na fiscalização de projectos a implementar nos seus bairros e nas suas freguesias, em articulação com um Conselho Consultivo constituído por eleitos das juntas. Este procedimento combaterá a falta de transparência e diminui a probabilidade de ocorrência de práticas fraudulentas.
3 – Emprego e combate à exclusão social Deve cessar a exploração dos trabalhadores e o incumprimento de obrigações sociais de empresas do sector das pescas e do turismo (o Casino em particular) que têm contribuindo para a decadência destas actividades fulcrais para o concelho. Defendemos o reforço do orçamento, da qualidade e da modernização dos serviços municipais responsáveis pela habitação social e pelo apoio à infância e terceira idade.
4 – Cultura para tod@s É necessário promover a dinamização cultural e artística em todo o concelho reabilitando centros sociais e culturais, equipando-os de bibliotecas e videotecas com qualidade, apoiando associações culturais, grupos de teatro e projectos artísticos alternativos. Subaproveitado, o CAE deverá ser um espaço aberto aos jovens das escolas do concelho para a sua formação artística e cultural.
5 – Um concelho sustentável O município deverá criar condições favoráveis à instalação de empresas que tirem proveito da especificidade de recursos marinhos e costeiros, e por isso menos sujeitas a deslocalizações. Em articulação com universidades ou institutos, propomos o recurso a financiamentos europeus para a instalação de um pólo tecnológico dedicado à investigação em biologia marinha, oceanografia e ao desenvolvimento de energias alternativas (ondas, marés ou eólicas marítimas). Contribuindo simultaneamente para atrair jovens qualificados e para a sustentabilidade energética do concelho.
Lamentavelmente, do meu ponto de vista, não foi eleito. Como, ao que me apercebo, o BE, na Figueira, só tem vida em períodos eleitorais, apesar de ser leitor asssíduo do seu blog Klepsýdran não tenho conseguido perceber o seu pensamento sobre a governação da nossa cidade realizada por este executivo eleito numa lista do partido socialista. A deficiência poderá ser minha…. Por isso, vou procurar estar atento aos seus “pontos de vista”. Daí, ter-lhe dado a merecida divulgação. Com os melhores cumprimentos.
Neste blogue todos podem comentar... Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas. O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor. No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM. Obrigado pela sua colaboração.
Agostinho,
ResponderEliminarmuito objectivamente, o que é que isto quer dizer?
Nas últimas autárquicas, o Rui foi candidato à Câmara Municipal da Figueira da Foz, pelo BE, com um programa que assentava em 5 pontos. A saber:
ResponderEliminar1 - Um concelho mais ecológico e ordenado
É urgente cessar a betonização e a descaracterização do concelho e impedir a construção em área recentemente ardida. Deve ser dada prioridade à recuperação de zonas e de edifícios históricos do concelho. A autenticidade das freguesias costeiras e rurais deve ser restabelecida através da recuperação arquitectónica da habitação e de espaços que testemunham as suas raízes histórico-culturais. As freguesias periféricas deverão ser equipadas das infra-estruturas básicas em falta e servidas por uma rede de transportes de qualidade. Os serviços da linha do Oeste, da ligação a Coimbra e Pampilhosa deverão ser profundamente remodelados de forma servir as populações. Propomos a implementação de redes de percursos pedestres e de pistas para bicicletas abrangendo todo o concelho para promover um turismo descentralizado, de iniciativa local, menos sazonal, ligado à actividade física, à terapêutica e ao repouso, em simbiose com os recursos paisagísticos do concelho.
2 – Democracia participativa: mais transparência
A democracia representativa tem os seus limites. Um projecto que envolva município e empresas geralmente exclui os cidadãos das decisões. O BE propõe que os cidadãos participem no orçamento e na fiscalização de projectos a implementar nos seus bairros e nas suas freguesias, em articulação com um Conselho Consultivo constituído por eleitos das juntas. Este procedimento combaterá a falta de transparência e diminui a probabilidade de ocorrência de práticas fraudulentas.
3 – Emprego e combate à exclusão social
Deve cessar a exploração dos trabalhadores e o incumprimento de obrigações sociais de empresas do sector das pescas e do turismo (o Casino em particular) que têm contribuindo para a decadência destas actividades fulcrais para o concelho. Defendemos o reforço do orçamento, da qualidade e da modernização dos serviços municipais responsáveis pela habitação social e pelo apoio à infância e terceira idade.
4 – Cultura para tod@s
É necessário promover a dinamização cultural e artística em todo o concelho reabilitando centros sociais e culturais, equipando-os de bibliotecas e videotecas com qualidade, apoiando associações culturais, grupos de teatro e projectos artísticos alternativos. Subaproveitado, o CAE deverá ser um espaço aberto aos jovens das escolas do concelho para a sua formação artística e cultural.
5 – Um concelho sustentável
O município deverá criar condições favoráveis à instalação de empresas que tirem proveito da especificidade de recursos marinhos e costeiros, e por isso menos sujeitas a deslocalizações. Em articulação com universidades ou institutos, propomos o recurso a financiamentos europeus para a instalação de um pólo tecnológico dedicado à investigação em biologia marinha, oceanografia e ao desenvolvimento de energias alternativas (ondas, marés ou eólicas marítimas). Contribuindo simultaneamente para atrair jovens qualificados e para a sustentabilidade energética do concelho.
Lamentavelmente, do meu ponto de vista, não foi eleito. Como, ao que me apercebo, o BE, na Figueira, só tem vida em períodos eleitorais, apesar de ser leitor asssíduo do seu blog Klepsýdran não tenho conseguido perceber o seu pensamento sobre a governação da nossa cidade realizada por este executivo eleito numa lista do partido socialista.
A deficiência poderá ser minha….
Por isso, vou procurar estar atento aos seus “pontos de vista”. Daí, ter-lhe dado a merecida divulgação.
Com os melhores cumprimentos.